É tipicamente uma doença que acompanha o envelhecimento, com os sintomas a desenvolverem-se progressivamente em homens com mais de 40 anos. Normalmente os doentes queixam-se de terem de se  levantar de noite para urinar, urinar de forma frequente  durante o dia,  muitas vezes associada à sensação de urgência. Referem jacto fraco, interrompido, gotejamento terminal  e a sensação de esvaziamento  incompleto da bexiga. Embora muitas destas situações não sejam graves acarretam muito incómodo e um prejuízo claro da qualidade de vida. Esta é uma doença com vários tratamentos  possíveis, desde alterações simples dos hábitos do  dia a dia até intervenções cirúrgicas robotizadas.

A aquablação é um destes  tratamentos, um dos  mais recente  e tenta colmatar algumas das limitações da cirurgia convencional. Consiste na remoção do tecido prostático através de jacto de água fria. É um procedimento robotizado e controlado em tempo real por ecografia.

 As vantagens deste tratamento assentam em dois grandes vetores; desde logo o facto de ser  efetuado por via endoscópica, sem cortes e sem recurso a energia térmica, minimizando os efeitos laterais,  irritativos  associados à cirurgia convencional. Por outro lado a programação  e controlo em tempo real permite a preservação de estruturas fundamentais na protecção da atividade sexual, em particular da função ejaculatória que constitui um diferença substancial quando comparada  com as outras técnicas ablativas.

É uma técnica segura e com tempo de internamento curto e que permitem a rápida retoma das atividades do dia a dia.